História do Brooklin Velho

 

 

 

 

 

 

História do Brooklin Velho

A história do Brooklin Velho remonta ao século XIX, quando a região onde hoje se encontra o bairro era atravessada por uma linha da Companhia Carris de Ferro São Paulo – Santo Amaro, que ligava o centro de São Paulo ao então município de Santo Amaro. Seus vagões na época eram puxados por burros. Até então o “bairro”, que se chamava 5º desvio, era ocupado por fazendas, sítios e cerca de três casas apenas.

Em 1892, o empresário alemão, Júlio Klaunig, loteou a antiga Fazenda Casa Grande, que ocupava a maior parte da área atual do bairro, dando origem ao loteamento chamado Brooklin, em homenagem ao bairro homônimo de Nova York, que vem do holandês Breukelen e significa “ponte pequena”. Esse empreendimento, inspirado por sua riqueza cultural, atraiu a elite paulistana e se tornou um grande sucesso.

Até a década de 1910, porém, a região do Brooklin Velho era pouco habitada. A verdadeira transformação ocorreu quando foi inaugurada uma linha de bondes elétricos pela empresa canadense São Paulo Tramway, Light and Power Company e os primeiros bondes elétricos conectaram este refúgio à cidade e a Sociedade Anônima Fábrica Votorantim lançou um loteamento na região.

Sua fundação ocorreu em 30 de maio de 1922 e pertenceu ao município de Santo Amaro até 1935. Os imigrantes que vieram a se fincar no bairro eram predominantes europeus, em particular, alemães. Nos anos 80, tivemos a Operação Urbana Água Espraiada, que consistiu na construção da Avenida Água Espraida, atual Avenida Roberto Marinho, e a canalização do córrego de mesmo nome.

Em 2017 foi inaugurada a estação Brooklin de metrô que integra a Linha 5 – Lilás.

O bairro é delimitado pelas avenidas Vereador José Diniz, Jornalista Roberto Marinho, Washington Luís e Vicente Rao.

O Brooklin Velho está localizado em uma ZER – Zona Estritamente Residencial, é intensamente arborizado, de baixa densidade populacional e de ruas silenciosas. Possui cerca de 2300 residências e as árvores e a natureza são preservadas pelo Decreto 39.743 de 1994.